Em 2025 são 45 anos sem Vinicius de Moraes – poeta, dramaturgo, jornalista, cronista, diplomata, cantor e compositor – um dos vértices que criou a bossa nova, junto com Tom Jobim e com João Gilberto.

Vinicius eram tantos que o cronista Sérgio Porto, na pele da personagem Tia Zulmira, disse que “se Vinicius de Moraes fosse um só, não seria Vinicius de Moraes, seria Vinicio de Moral.”
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Essa multiplicidade está representada na peça “Vinicius”, em cartaz há dez anos, e exibido mensalmente no Teatro Mapati, em Brasília. No espetáculo, há o Vinicius que sofre por amor, que se casa e descasa várias vezes, que migra do Itamaraty para os shows, e que beberica uísque com a plêiade de amigos e parceiros em festas animadas.
Na peça, o espectador se vê numa festa em homenagem ao poeta após a morte dele, em julho de 1980. Com direito ao destilado, a plateia percorre a “casa de Vinicius” e encontra a cada cômodo os seus múltiplos personagens.
O espetáculo sobre Vinicius é assunto do programa Roda de Samba que neste domingo (9), ao meio-dia, entrevista o ator Marcellus Inácio, do elenco da peça.
Grandes atrações
Iniciado em 2019, o Roda de Samba já conversou com compositores como Nei Lopes, Leci Brandão e Herminio Belo de Carvalho, com as cantoras Teresa Cristina, Roberta Sá e Áurea Martins, escritores como Ruy Castro, Alberto Mussa e Paulo Lins. Também foram ao ar pelo programa as últimas entrevistas de Monarco, João Donato e do crítico musical Zuza Homem de Melo.
O Roda de Samba vai ao ar todo domingo, ao meio-dia, nas 11 emissoras da Rádio Nacional, e é posteriormente distribuído na Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). O acervo do programa pode ser ouvido na página do programa.


