[ domingo, 08 de junho de 2025 ]
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Governo Ratinho Jr. e Sanepar são os maiores culpados pela falta de água

Paranaenses sofrem com desabastecimento enquanto gestão estadual ignora crise

A crise hídrica que afeta diversos municípios do Paraná tem gerado críticas à atuação do Governo Ratinho Jr. e da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). A falta de investimentos e a ausência de medidas concretas para garantir o abastecimento de água foram questionadas nesta terça-feira (11) pelo deputado estadual Arilson Chiorato (PT), Líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

“A água é essencial para a vida, para a humanidade e para a existência dos seres. Hoje, enfrentamos um problema grave que já afeta milhares de paranaenses. A Sanepar enfrenta grandes dificuldades para apresentar soluções”, afirmou o parlamentar da tribuna do Plenário.

Cidades inteiras enfrentam desabastecimento

Municípios como Curitiba, Ponta Grossa, Apucarana, Borrazópolis e Londrina têm registrado cortes constantes no fornecimento de água, afetando moradores e setores produtivos. Em Ponta Grossa, a redução no abastecimento ocorre desde janeiro de 2025, com perdas estimadas entre 7% e 10%, incluindo impactos na indústria. O caso levou a Câmara Municipal a abrir uma CPI para investigar a atuação da Sanepar.

Apesar das chuvas recentes, o racionamento continua. Segundo Chiorato, isso indica que o problema pode estar na gestão da empresa e não apenas nas condições climáticas. “Está nítida uma piora na logística da distribuição. Mesmo com chuvas, a Sanepar mantém o racionamento e não apresenta soluções”, pontuou.

Falta de investimentos e possível reajuste tarifário

A justificativa oficial para a crise tem sido o calor intenso e o aumento do consumo. No entanto, parlamentares da Oposição argumentam que a questão está relacionada à ausência de investimentos estruturais e à necessidade de melhorias na distribuição. “A gente precisa sentar com a direção da Sanepar e descobrir o que aconteceu no estado. Não se trata de uma única região afetada, são várias. Então, o problema muito provavelmente é de gestão, de infraestrutura e logística”, avaliou Chiorato.

Ao mesmo tempo em que diversas regiões enfrentam dificuldades no abastecimento, a Sanepar e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) discutem uma nova revisão tarifária. O possível aumento nas contas de água tem gerado preocupação entre moradores e lideranças políticas. “O povo paranaense está preocupado com essa reforma que está acontecendo”, disse o deputado.

Cobranças por soluções concretas

Diante das reclamações, autoridades locais têm pressionado a Sanepar e o Governo Ratinho Jr. por soluções. Em Ponta Grossa, o procurador municipal solicitou a aplicação de multas contra a companhia. Já em Apucarana e Arapongas, prefeitos e vereadores têm cobrado medidas urgentes para normalizar o abastecimento.

A Bancada de Oposição na Alep acompanha o caso e reivindica ações do governo estadual para enfrentar a crise hídrica. “Não podemos aceitar que a população pague mais caro por um serviço ineficiente. O Governo do Paraná precisa assumir sua responsabilidade e garantir água para todos”, declarou Chiorato.

A continuidade do desabastecimento levanta questionamentos sobre a capacidade da Sanepar e da gestão de Ratinho Jr. em administrar o sistema de abastecimento. Enquanto não há respostas definitivas, a população segue convivendo com a incerteza sobre o fornecimento de um recurso essencial.

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